A alergia à picada de mosquitos comuns (pernilongos) ocorre por reação alérgica às proteínas componentes da saliva dos mosquitos, que apresentam propriedades anticoagulantes. São injetadas na pele do indivíduo antes do inseto sugar o sangue.
O quadro clínico apresenta-se com coceira local intensa, associado a pápulas eritematosas (às vezes com uma vesícula central, conhecida como seropápula de Tomazoli). Infecção secundária cutânea (impetigo, celulite, erisipela) também pode ocorrer, pela coçadura traumática da pele.
A prevenção da alergia à picada de pernilongos envolve um conjunto de medidas, como:
- Fechar portas e janelas ao pôr do sol;
- Uso de telas em portas e janelas, e às vezes uso de mosqueteiros;
- Ambiente climatizado com ar condicionado;
- O uso de vitamina B1 (tiamina) ainda é controverso e não comprovado. (Seu mecanismo de ação seria alterar o cheiro próprio do indivíduo. Sabe-se que os insetos têm predileção por certa pessoas, porque são atraídos pelo seu cheiro);
- O tratamento medicamentoso pode incluir desde corticosteroides tópicos, anti-histamínicos até antibióticos;
- A imunoterapia (vacina antialérgica) pode ser utilizada quando todas essas medidas falham.
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