Dra Izabella Rached – Dermatologista, alergologista e imunologista clínica

dermatite de contato

Dermatite de Contato à metilisotiazolinona

Recentemente temos observado, cada vez mais casos, dermatite de contato ou de eczema crônico e subagudo (notadamente em mãos e face) associados à uma substância conhecida como metilisotiazolinona (MI).

A MI é um conservante biocida para fungos e bactérias, adicionada a formulações de cosméticos em geral (xampus, condicionadores, cremes e loções hidratantes, filtros solares, demaquilantes, desodorantes, lenços umedecidos); produtos de limpeza (detergentes, removedores de manchas e gorduras); tintas e produtos de couro; além de brinquedos em forma de géis, como o slime.

O diagnóstico de alergia à MI é feito através do teste de contato (Patch-test), onde deve ser incluído a bateria padrão e mais uma bateria regional acessória.

O tratamento consiste na eliminação da MI de produtos utilizados pelo paciente.

Na União Europeia, já é fortemente recomendado, desde 2013, sua exclusão de produtos cosméticos, e seu uso proibido, em 2017, em cosméticos tipo leave-on (ou seja, não enxaguados).

No Brasil, MI ainda é empregada em concentrações de 0,01% para cosméticos. Mas em produtos para limpeza pode ser utilizado em qualquer concentração.

Ainda no nosso meio, os rótulos de produtos são pouco esclarecedores, fato que traz grandes dificuldades na identificação da MI.

Outros nomes para MI são: 2-Metil-1,2-tiazol-3(2H)-1; 2-Metil-4-isotiazolin-3-ona, e ainda pode ser encontrada em uma mistura, conhecida como Kathon CG, que também é um conservante.

Estamos a disposição para responder suas perguntas no nosso consultório, agende uma consulta hoje mesmo e vamos conversar.

Deixe um comentário

Rolar para cima